URTICACEAE

Pilea rhizobola Miq.

Como citar:

Tainan Messina; Eduardo Fernandez. 2012. Pilea rhizobola (URTICACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

DD

EOO:

186.544,121 Km2

AOO:

52,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná (Romaniuc Neto; Gaglioti, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Tainan Messina
Revisor: Eduardo Fernandez
Categoria: DD
Justificativa:

Espécie que ocorre com muita frequência no estado do Paraná, e em outros estados ocorre em áreas descampadas ou com forte pressão antrópica. Não há nenhum estudo e áreas poucos coletadas.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em Fl. Bras. 4(1): 202. 1853. Reconhecida facilmente pelo dimorfismo foliar, lâminas glabras, inteira próximo à base e nervação suprabasal (Gaglioti, 2011).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Ocorre em floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual e formações campestres (Romaniuc Neto; Gaglioti, 2009).
Habitats: 1 Forest, 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland
Detalhes: Caracteriza-se por ervas, subarbustos a arbustos, perenes, monóicos ou dióicos, atingindo de 0,15-3m de altura (Gaglioti, 2011).

Ameaças (1):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
AMata Atlântica já perdeu mais de 93% de sua área (Myers et al., 2000) e menos de 100.000 km² de vegetação remanesce.Algumas áreas de endemismo, como Pernambuco, agora possuem menos de 5% de suafloresta original (Galindo-Leal & Câmara, 2003). Dez porcento da coberturaflorestal remanescente foi perdida entre 1989 e 2000 apenas, apesar deinvestimentos consideráveis em vigilância e proteção (A. Amarante, dados nãopublicados). Antes cobrindo áreas enormes, as florestas remanescentes foramreduzidas a vários arquipélagos de fragmentos florestais muito pequenos, bastanteseparados entre si (Gascon et al., 2000). As matas do nordeste já estavam emgrande parte devastadas (criação de gado e exploração de madeira mandada para aEuropa) no século XVI (Coimbra-Filho & Câmara, 1996). Dean (1996)identificou as causas imediatas da perda de habitat: a sobrexplotação dos recursosflorestais por populações humanas (madeira, frutos, lenha, caça) e a exploraçãoda terra para uso humano (pastos, agricultura e silvicultura). Subsídios dogoverno brasileiro aceleraram a expansão da agricultura e estimularam asuperprodução agrícola (açúcar, café e soja; Galindo-Leal et al., 2003; Young,2003). A derrubada de florestas foi especialmente severa nas últimas trêsdécadas; 11.650km2 de florestas foram perdidos nos últimos 15 anos (284 km² pordia; Fundação SOS Mata Atlântica & INPE, 2001; Hirota, 2003). Em adição àincessante perda de hábitat, as matas remanescentes continuam a ser degradadaspela extração de lenha, exploração madeireira ilegal, coleta de plantas eprodutos vegetais e invasão por espécies exóticas (Galetti & Fernandez,1998; Tabarelli et al., 2004) (Tabarelli, M. et al., 2005).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level
Espécie considerada Vulnerável (VU) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004).
Ação Situação
4.4.3 Management
Espécie ocorre em Unidades de Conservação: RPPN Caminho das Pedras, no estado da Bahia; Parque Municipal do Iguaçú, no Paraná, Parque Nacional Serra do Itajaí, em Santa Catarina; Reserva Estadual de Águas da Prata e Parque Estadual Jacupiranga, em São Paulo (CNCFlora, 2012).